Sobre respirar
Na última semana eu fiz algo que não fazia tinha tempo. Joguei pro alto.
Claro que depois de quase um mês de organização e com checagens diárias, eu consegui me desligar um pouco do trabalho e muito da rotina. Viajei.
É incrível como sair um pouco do olho do furacão faz você enxergar seus problemas com outra perspectiva, faz você apreciar a rotina com mais compaixão e até faz você perceber tensões e controles que não precisavam estar ali.
Voltei com um propósito: me manter disposta, presente.
Isso não significa que me jogar no sofá é uma prática que irei abolir. Mas ao estar no sofá, vou curtir o sofá. Não adianta estar no sofá, com um filme bem mais ou menos rolando e minha cabeça pensando no cliente que ainda não aprovou o cronograma ou o email que preciso responder no outro dia. É para estar no sofá, com um filme bem mais ou menos e curtindo esse momento ao máximo.
Deixar as rédeas afrouxarem de vez em quando, me cobrar menos e me manter disposta para o novo. Quem vem?
Olha que loucura: estou escrevendo bem mais, esses emails fazem com que eu pratique a escrita e compartilhe um pouco do que ando pensando e sentindo, maaas eu tenho cada vez menos textos autorais para colocar aqui. Faz parte.
Essa semana o texto vem de um exercício. Quando não estava escrevendo nada de nada, me coloquei a meta de escrever um texto por semana (bem como estes emails aqui). Vi um filme, estava fazendo um curso e decidi escrever um texto mesclando os dois temas. Eis o resultado:
Ninguém gosta de enfrentar situações difíceis. Notícia ruim: quanto mais você vive, mais você percebe que esses acontecimentos são os mais predominantes nas nossas vidas. Momentos bons acontecem, claro, mas quase sempre eles também estão entrelaçados com a complexidade da vida de nos colocar desafios a cada esquina.
Trecho do texto “Fracassos de sucesso”
Uma amiga de infância muito mais do que especial sugeriu um novo nome para essa parte, mas como estava respirando, ainda não tive tempo de trocar. Vai acontecer.
Estava na Chapada dos Veadeiros na última semana e embalada na vibe roots, natureba que bem amo. Por lá eu comprei uma Tintura de Reish, que é como se fosse um fungo diluído que faz bem para uma quantidade enorme de coisas (inclusive se manter disposta e presente). Bom, compartilhei isso não para indicar o Reish, que ainda não tomei por tempo suficiente para poder indicar haha, mas para contextualizar que assisti o documentário Fungos Fantásticos e fiquei ainda mais fascinada por esse universo. A gente sabe tão pouco, mas somos tão influenciados pela conexão infinita deste reino. Indico totalmente!
Eu amo autores que fazem parecer fácil, é um misto de admiração com motivação que faz eu querer praticar ainda mais. Compartilho então a newsletter do meu amigo, da qual ele chama de cartas. É sempre animador quando chega um novo email na caixa de entrada.
Muito obrigada por ainda estar aqui.
Espero que esse seja um lembrete para você respirar também.
Até mais,
Carol.